quarta-feira, 6 de março de 2013

Ensino religioso, resumo sobre as Encíclicas do Beato Papa João Paulo II


professor Marcos José

 ENSINO RELIGIOSO,  RESUMO SOBRE AS  ENCÍCLICAS DO BEATO PAPA JOÃO PAULO II

Caros irmãos e irmãs em Cristo, em vista de tanto desconhecimento dos documentos da Igreja Católica por parte de muitos e pela existência de tantas mazelas, com humildade e me sujeitando à correção do Magistério da Igreja,  escrevo de forma resumida, sobre algumas encíclicas do beato Papa João Paulo II  (Karol Wojtyla).
A expressão latina LITERAE ENCYCLICAE, significa, “Cartas Literárias”. As encíclicas constituem uma categoria particular de cartas apostólicas. Sua principal característica é que elas são dirigidas aos bispos e ao conjunto do povo cristão. São utilizadas para corrigir os erros relativos ao dogma, para postular os valores da doutrina divina, para exaltar os modelos de pessoas como a Virgem Maria, entre outras. Desde o pontificado de João XXIII, as encíclicas são igualmente dirigidas aos que não são cristãos. A primeira encíclica data de 1740, durante o pontificado de Benedito XIV, mas seu uso tornou-se habitual a partir de Gregório XIV (1831- 1846).
4 de março de 1979 : REDEMPTOR HOMINIS – Sobre a dignidade do homem. Esta primeira encíclica de João Paulo II evoca o lugar que o homem ocupa no mundo contemporâneo e o seu destino redimido pela crucificação de Cristo. Recorda também alguns princípios da ortodoxia doutrinal (reta e Fiel), normas e estatutos litúrgicos, celibato eclesiástico e confissão dos pecados.
30 de novembro de 1980: DIVES IN MISERICORDIA – Misericórdia de Deus. Sobre a caridade. O papa aborda, neste texto, tudo o que tem relação com a misericórdia divina, tanto no Antigo como no Novo Testamento, assim como o Papel desta misericórdia dentro da missão da Igreja Católica.
14 de setembro de 1981: LABOREM  EXERCENS – Trabalhadores e Sindicalismo. Sobre o trabalho. Este documento destaca o conflito entre o trabalho e o capital, reafirmando a superioridade do primeiro sobre o segundo, assim  como os direitos dos trabalhadores, de modo particular a legitimidade dos movimentos de greve, dos quais entretanto não se pode abusar. Quanto ao desemprego, o papa considera que é um mal, e quando alcança certas dimensões, pode se converter em uma verdadeira calamidade social.
18 de maio de 1986 : DOMINUM  ET VIVIFICANTEM – Espírito Santo. Sobre os sacramentos. Invoca a presença do Espírito Santo no coração da Igreja e do mundo.
25 de março 1987 : REDEMPTORIS MATER : A redenção da Virgem  Santíssima. Essa encíclica trata do posto que a Virgem Maria ocupa na Igreja e inaugura o ano Mariano.
30 de dezembro de 1987 : SOLLICITUDO REI SOCIALIS – Questões Sociais. Sobre a doutrina social. Foi redigida para comemorar o vigésimo aniversário da encíclica Populorum  Progressio, publicada por Paulo VI, afirma a solidariedade entre os homens como única solução para a pobreza no mundo.
7 de dezembro de 1990 : REDEMPTORIS MISSIO – Valor permanente do conceito missionário. Sobre as missões. A Igreja é essencialmente missionária.
1 de maio de 1991 : CENTESIMUS ANNUS – Centésimo ano. Para comemorar o centenário da encíclica de Leão XIII, consagrada a condição operária, que penava com tamanhas injustiças.
5 de outubro de 1993 : VERITATIS SPLENDOR -  Fundamentos da moral. Está encíclica questiona sobre os fundamentos da moral católica, diante de tamanha atração por parte de muitos pelo profano  oriundo da imoralidade.
30 de março 1995 : EVANGELIUM VITAE – Defesa dos valores. Está encíclica denuncia o aborto, a eutanásia, a anticoncepção, a procriação artificial e a manipulação dos embriões que segundo o papa, revelam uma cultura da morte. Qualificando os tiranos, que são os Estados que autorizam tais práticas.
Escrever, ditar, corrigir e assinar, tarefas próprias de todo chefe de Estado que  governa, após revisar os expedientes que o apresentam seus colaboradores mais próximos. O Papa, chefe espiritual, tem que meditar sobre os aspectos doutrinais da fé. É importante observar o quanto são atuais as encíclicas.
Queridos  irmãos, creio que devemos dispor os nossos corações para a busca contínua de Deus. Pelo que percebo, o crescimento da intelectualidade, retirou Deus da História. A intelectualidade sugere aos seus  súditos, que pensam que são senhores, que crer em Deus não é razoável, que a fé é um argumento de segunda grandeza ou seja insignificante. Confesso que eu já integrei este grupo de enganados , mas hoje não penso mais assim. A crença no Sagrado exige muita grandeza humana. Crer em Deus é muito mais sofisticado que não crer. A crença em Deus requer sensibilidade e amor verdadeiro, ao passo que o ateísmo não exige muito esforço, pois a cegueira os conduz.
Deus nos fala, ouçamos : “ Vinde a mim, vós todos! Almas privilegiadas, teólogos de profunda ciência divina, místicos com sua experiência de Deus, padres com zelo pastoral, religiosos consagrados pelos votos, todos os que lutam, os que caem, os que carregam a cruz do sofrimento, das injustiças, todos os que são pobres e pequenos, os que são ignorados pelos grandes deste mundo. Caminhem filhos amados juntos, em direção ao meu Sagrado Coração, e nele encontrarão a verdadeira Paz e o descanso para vossas almas”.

Seu irmão em Cristo, Paz e Bem
Marcos José de Oliveira - EJM
Escravo de Jesus por Maria.

0 comentários:

Postar um comentário