professor Marcos José
ENSINO
RELIGIOSO, RESUMO SOBRE AS ENCÍCLICAS DO BEATO PAPA JOÃO PAULO II
Caros irmãos e irmãs em Cristo, em vista de
tanto desconhecimento dos documentos da Igreja Católica por parte de muitos e
pela existência de tantas mazelas, com humildade e me sujeitando à correção do
Magistério da Igreja, escrevo de forma
resumida, sobre algumas encíclicas do beato Papa João Paulo II (Karol Wojtyla).
A expressão latina LITERAE ENCYCLICAE,
significa, “Cartas Literárias”. As encíclicas constituem uma categoria
particular de cartas apostólicas. Sua principal característica é que elas são
dirigidas aos bispos e ao conjunto do povo cristão. São utilizadas para
corrigir os erros relativos ao dogma, para postular os valores da doutrina
divina, para exaltar os modelos de pessoas como a Virgem Maria, entre outras.
Desde o pontificado de João XXIII, as encíclicas são igualmente dirigidas aos
que não são cristãos. A primeira encíclica data de 1740, durante o pontificado
de Benedito XIV, mas seu uso tornou-se habitual a partir de Gregório XIV (1831-
1846).
4 de
março de 1979 : REDEMPTOR HOMINIS – Sobre a dignidade do
homem. Esta primeira encíclica de João Paulo II evoca o lugar que o homem ocupa
no mundo contemporâneo e o seu destino redimido pela crucificação de Cristo.
Recorda também alguns princípios da ortodoxia doutrinal (reta e Fiel), normas e
estatutos litúrgicos, celibato eclesiástico e confissão dos pecados.
30
de novembro de 1980: DIVES IN MISERICORDIA – Misericórdia de
Deus. Sobre a caridade. O papa aborda, neste texto, tudo o que tem relação com
a misericórdia divina, tanto no Antigo como no Novo Testamento, assim como o
Papel desta misericórdia dentro da missão da Igreja Católica.
14
de setembro de 1981: LABOREM EXERCENS –
Trabalhadores e Sindicalismo. Sobre o trabalho. Este documento destaca o
conflito entre o trabalho e o capital, reafirmando a superioridade do primeiro
sobre o segundo, assim como os direitos
dos trabalhadores, de modo particular a legitimidade dos movimentos de greve,
dos quais entretanto não se pode abusar. Quanto ao desemprego, o papa considera
que é um mal, e quando alcança certas dimensões, pode se converter em uma
verdadeira calamidade social.
18
de maio de 1986 : DOMINUM ET
VIVIFICANTEM – Espírito Santo. Sobre os sacramentos.
Invoca a presença do Espírito Santo no coração da Igreja e do mundo.
25
de março 1987 : REDEMPTORIS MATER : A redenção da Virgem Santíssima. Essa encíclica trata do posto que
a Virgem Maria ocupa na Igreja e inaugura o ano Mariano.
30
de dezembro de 1987 : SOLLICITUDO REI SOCIALIS –
Questões Sociais. Sobre a doutrina social. Foi redigida para comemorar o
vigésimo aniversário da encíclica Populorum Progressio, publicada por Paulo VI, afirma a
solidariedade entre os homens como única solução para a pobreza no mundo.
7 de
dezembro de 1990 : REDEMPTORIS MISSIO – Valor permanente do
conceito missionário. Sobre as missões. A Igreja é essencialmente missionária.
1 de
maio de 1991 : CENTESIMUS ANNUS – Centésimo ano. Para
comemorar o centenário da encíclica de Leão XIII, consagrada a condição
operária, que penava com tamanhas injustiças.
5 de
outubro de 1993 : VERITATIS SPLENDOR - Fundamentos da moral. Está encíclica
questiona sobre os fundamentos da moral católica, diante de tamanha atração por
parte de muitos pelo profano oriundo da
imoralidade.
30
de março 1995 : EVANGELIUM VITAE – Defesa dos valores. Está
encíclica denuncia o aborto, a eutanásia, a anticoncepção, a procriação
artificial e a manipulação dos embriões que segundo o papa, revelam uma cultura
da morte. Qualificando os tiranos, que são os Estados que autorizam tais
práticas.
Escrever, ditar, corrigir e assinar, tarefas
próprias de todo chefe de Estado que
governa, após revisar os expedientes que o apresentam seus colaboradores
mais próximos. O Papa, chefe espiritual, tem que meditar sobre os aspectos
doutrinais da fé. É importante observar o quanto são atuais as encíclicas.
Queridos irmãos, creio que devemos dispor os nossos
corações para a busca contínua de Deus. Pelo que percebo, o crescimento da intelectualidade,
retirou Deus da História. A intelectualidade sugere aos seus súditos, que pensam que são senhores, que
crer em Deus não é razoável, que a fé é um argumento de segunda grandeza ou
seja insignificante. Confesso que eu já integrei este grupo de enganados , mas
hoje não penso mais assim. A crença no Sagrado exige muita grandeza humana.
Crer em Deus é muito mais sofisticado que não crer. A crença em Deus requer
sensibilidade e amor verdadeiro, ao passo que o ateísmo não exige muito
esforço, pois a cegueira os conduz.
Deus
nos fala, ouçamos : “ Vinde a mim, vós todos! Almas
privilegiadas, teólogos de profunda ciência divina, místicos com sua
experiência de Deus, padres com zelo pastoral, religiosos consagrados pelos
votos, todos os que lutam, os que caem, os que carregam a cruz do sofrimento,
das injustiças, todos os que são pobres e pequenos, os que são ignorados pelos
grandes deste mundo. Caminhem filhos amados juntos, em direção ao meu Sagrado
Coração, e nele encontrarão a verdadeira Paz e o descanso para vossas almas”.
Seu irmão em Cristo, Paz e Bem
Marcos José de Oliveira - EJM
Escravo de Jesus por Maria.
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